segunda-feira, 27 de abril de 2015

Uma verdade.

Um homem sem barriga,
É um homem sem historia.

A man without belly,
He is a man without history.

Un hombre sin vientre,
Él es un hombre sin historia.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Um texto sem titulo.

Quando estamos na adolescência, logo ainda na escola, angariamos conhecimento em varias áreas, tais como geografia, matemática, historia, biologia e por ai vai.

De tantas citadas, talvez a que mais nos quebre a cabeça é a tal da redação, pois ali temos que exercitar a criatividade com os tais “inicio, meio e fim” buscando um conhecimento num determinado assunto que, na grande maioria das vezes, nos foge totalmente do cotidiano por onde passeamos.

Pior disso tudo é quando você recebe um tema pedindo um texto onde não há o tema ou assunto estabelecido, sugerindo que você coloque a tua criatividade no ápice do conhecimento e formule o mencionado tema com “inicio, meio e fim”.

Tal qual posto, pode não significar nada ou tudo, dependendo de como o mestre ira avaliar, ponderando que você conseguiu desenvolver o tema livre ou sucumbiu na esteira do “nada com lugar algum”.

Há, essas filosofias. Vãs filosofias. Tão ricas e tão vazias e ainda assim, belas e presentes nos nossos dias.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Uma ponte até Fenando de Noronha ou decifrar as mulheres.

Um homem caminhava pela praia e tropeçou numa velha lâmpada.
Esfregou-a, um gênio saltou lá de dentro e disse:
– Ok você libertou-me da lâmpada, bla, bla, bla; esqueça aquela historia dos três desejos, você tem direito a um desejo apenas.

Diga o que quer.
O homem pensou por um instante depois disse:
Eu sempre quis ir ao Arquipélago de Fernando de Noronha, mas tenho
medo de voar.
De navio costumo ficar enjoado.
Você poderia construir uma ponte ate Fernando de Noronha para que eu
pudesse ir de carro?
O Gênio riu:
– Impossível; pense na logística do assunto..
São ilhas oceânicas afastadas da costa como é que as colunas de sustentação poderiam chegar ao fundo do atlântico??
Pense em quanto concreto armado, quanto aço, mão-de-obra….
Não, De maneira alguma!
A ponte não pode ser!
Pense em uma coisa mais razoável.
O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente bom.
Finalmente disse:
– Sabe, eu fui casado quatro vezes e quatro vezes me separei.
Minhas esposas sempre disseram que eu não me importava com elas e que sou um insensível. Então meu desejo é poder compreender as mulheres:
Saber como elas se sentem por dentro…
O que elas estão pensando quando não falam com a gente ….
Saber porque é que estão chorando….
Saber o que elas realmente querem quando não dizem nada….
Saber como fazê-las realmente Felizes!



O Gênio respondeu:
-Vai querer a merda da ponte com pista simples ou pista dupla?

Autor desconhecido.

sábado, 28 de março de 2015

I Want To Hold Your Hand (Eu Quero Segurar A Sua Mão) THE BEATLES.


I Want To Hold Your Hand
Oh, yeah, I'll tell you something
I think you'll understand
When I say that something
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

Oh, please, say to me
You'll let me be your man
And, please, say to me
You'll let me hold your hand
Now let me hold your hand
I wanna hold your hand

And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide

Yeah, you've got that something
I think you'll understand
When I'll say that something
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide

Yeah, you've got that something
I think you'll understand
When I'll feel that something
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
Eu Quero Segurar A Sua Mão
É, yeah, eu vou lhe dizer uma coisa
Acho que você vai entender
Quando eu disser aquelas coisas
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão

Oh, por favor, me diga
Que você me deixará ser o seu homem
E, por favor, me diga
Que você me deixará segurar a sua mão
Agora, me deixe segurar sua mão
Eu quero segurar sua mão

E quando eu te toco me sinto feliz por dentro
É um sentimento tão forte que, meu amor.
Eu não consigo esconder, não consigo esconder, não consigo esconder

Yeah, você tem aquela coisa especial
Acho que você vai entender
Quando eu disser aquelas coisas
Eu quero segurar a sua mão
Eu quero segurar a sua mão
Eu quero segurar a sua mão

E quando eu te toco me sinto feliz por dentro
É um sentimento tão forte que meu amor
Eu não consigo esconder, não consigo esconder, não consigo esconder.

Yeah, você tem aquela coisa especial
Acho que você vai entender
Quando sinto aquela coisa
Eu quero segurar a sua mão
Eu quero segurar a sua mão
Eu quero segurar a sua mão

Mas não é que afastaram a diretora da escola.

Ei, Ei, Ei . . .
Só um pouquinho aí.

Acho que a noticia esta errada. Não pode ser. 
Como assim, afastada a diretora?

Há não, xi, esqueci. Estamos no Brasil
Pais notório pela inversão de valores, claro.

Isso, não fosse tão grave como mostra as imagens, poderia soar como uma piada, mas pasmem, não é piada.

Eta Brasilsãooooooooooooo!!!!!!!

Pra enriquecer nosso final de semana

Viver não é ficar esperando 
a tempestade passar.

É aprender a dançar na chuva.

quinta-feira, 26 de março de 2015

ARNALDO JABOR SOBRE OS GAÚCHOS:

"Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. 
Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.
Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.
Veem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.
Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.
Do ressentimento passivo à participação ativa'.
Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!
'Como a aurora precursora / do farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade '.
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'. 
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é... Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.
Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles. De minha parte, eu acrescentaria, ainda: 
'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...
'"
ARNALDO JABOR