segunda-feira, 30 de abril de 2018

Reeducação ambiental para garantir o futuro da humanidade.


Todos os povos, ricos ou pobres, brancos, negros, amarelos, independente de classes ou posições sociais, culturais e econômicas terão como lição de aprendizagem mais importante a praticar a partir deste momento, qual seja, o de cuidar e se reciclar em hábitos que venham de encontro a ideia de preservar a casa de uso comum de todos os seres vivos: o planeta terra.
É inconcebível, dados aos números e pesquisas que todos temos acerca da saúde ambiental do planeta terra, que todos continuem apenas usufruindo tudo que o sistema ambiental que compõem e mantem a vida no planeta seja sugado de maneira irresponsável por todos nós. A questão ambiental atualmente não diz mais respeito a apenas os ambientalistas e sim a todos, indistintamente, todos os seres humanos, passando por uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL que contemple os segmentos educacionais em todos os níveis, estimulando novas praticas e que considere, particularmente, a mudança de hábitos.
Em publicação acadêmica na Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, no artigo EDUCAÇÃO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL: O DESPERTAR CONSCIENTE DO SABER AMBIENTAL PARA A AÇÃO DO HOMEM NA NATUREZA”, da Professora Daniela Janaína Pereira Miranda, ela menciona o seguinte:

A dimensão sócio-ambiental ressalta a importância da valoração, dinamização e a revitalização do caráter epistemológico ambiental, dentro da realidade interligada com o mundo em que vivemos, refletindo os conceitos da educação e percepção ambiental, dando um basta na falta de conhecimento e nas atitudes impensadas que cometemos, que contribuem para o desequilíbrio humano, social e ambiental. O olhar envolto da educação ambiental está ligado à ponte imaginária entre o pensamento e os aspectos concretos que englobam os elementos e as diretrizes curriculares, como os fenômenos naturais e o planejamento dos espaços construídos onde vivemos.

Há que se ter mente que essas mudanças atreladas a ideia de que dispúnhamos de recursos naturais infinitos a disposição da humanidade passa necessariamente pela reeducação ambiental envolvendo toda a sociedade, sendo que os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais diariamente.
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciaisextinção de espécies, inundações, erosões, poluiçãomudanças climáticas, destruição da camada de ozôniochuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente, aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Algumas ações coordenadas e praticas por todos podem diminuir aos  poucos a degradação até agora praticada pela humanidade pois, ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Ambiente é a soma das condições que envolvem, dão condição de vida, sustentam e mantêm relações de troca com os seres vivos em um território. Sem ambiente não há vida. Portanto, não há dúvida de que necessitamos nos responsabilizar pela qualidade ambiental, ou seja, devemos garantir o conjunto de condições que de uma forma interativa assegurem as necessidades e a sobrevivência dos seres vivos. Medir a qualidade ambiental é fazer um juízo de valor sobre o estado dos atributos do meio (como água, ar, solo) em relação à sua influência ou à sua capacidade de atender às condições necessárias para a vida num determinado espaço e tempo. Quem compreende esse conceito, sabe que não pode interpretar qualidade ambiental de um determinado ambiente de forma limitada ou reducionista. Sabe que não pode adotar uma visão puramente econômica ou puramente social ou puramente de preservação da natureza.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
MIRANDA, D. J. P. Educação e Percepção Ambiental: O Despertar Consciente do Saber Ambiental para a Ação do Homem na Natureza: analise da produção cientifica em periódico da área de Educação Ambiental no período de julho a dezembro de 2007. Rio Grande Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v.19, julho a dezembro de 2007. Acesso em 25 nov. 2017.


Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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