terça-feira, 10 de abril de 2018

O tratamento terciário.

Por que ainda geramos poluição se as tecnologias estão disponíveis e são conhecidas?
            A medida em que avançamos em consumo desenfreado, melhoria da qualidade de vida de todos, mais conforto, bem-estar e tudo, absolutamente tudo, que as novas tecnologias podem nos disponibilizar, também ligamos o alerta de que temos o maior dilema já proposto a toda a humanidade, qual seja a de se inserir nesse contexto todo de modernidade e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente, balanceando o uso de seus recursos naturais. É publico e notório de todos, hoje em dia, de que se não tivermos meio ambiente saudável, não haverá tecnologia, por mais avançada que seja, que mantenha a vida no planeta.
            O tema proposto inicialmente nos reporta a uma questão fácil de responder. A questão do meio ambiente só terá a sua importância devida a partir do momento que os governos colocarem nos seus programas isso como prioridade absoluta, priorizando a questão ambiental e vendo isso como mais importante do que arrecadar.
            Vemos, em alguns países europeus, algum movimento nesse sentido, mas nada ainda a nível de Brasil. Temos uma mentalidade totalmente voltada para o financeiro por parte dos governos e nenhuma preocupação preservacionista no que tange a manutenção do pouco que resta quando tratamos de meio ambiente.
            Quando o sistema publico adotar os mecanismos e tecnologias disponíveis, os quais inibem a geração de poluição, iniciaremos um marco histórico na preservação do meio ambiente, tendo uma educação ambiental que venha de encontro aos anseios de todos, qual seja, o de termos um meio ambiente saudável e socialmente disponível a todos os seres vivos do planeta azul.

Sabe-se que a utilização de lodo é cada vez maior, como adubo orgânico, principalmente, em propriedades de pequeno e médio porte. Inserido nesse contexto, você acredita que ela poderá tomar o espaço que é utilizado pelos adubos químicos?
            Vivemos um momento expansionista na produção de alimentos visando ano após ano o crescimento desse segmento econômico, onde a preocupação primordial propõe produzir cada vez mais, utilizando cada vez menos espaço. Nesse viés ainda não vejo como prioridade a questão da qualidade dos alimentos produzidos e sim, dentro daquele apelo comercial e de faturamento, apena a questão da quantidade,     obtendo cada vez mais lucro.

Você já realizou ou soube de alguma experiência com compostagem em Escolas do seu município ou região? 
            Pessoalmente ainda não, mas já vi em alguns experimentos e processos nesse sentido. É uma ótima alternativa de reciclar resíduos alimentares, particularmente, criando a biomassa de adubação orgânica.
            Pena que ainda não é um processo difundido e que tenha a atenção e interesse de todos para uma produção de alimentos com mais qualidade natural.

Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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