quinta-feira, 19 de abril de 2018

A agricultura eficaz na produção de grãos.

Vivemos, com certeza, o maior dilema nos dias atuais, considerando duas necessidades prementes:
1º - o imperativo cada vez maior de produzir alimentos, dada a expansão da população mundial, combinada com a necessidade cada vez maior de reforçar a matriz energética, já que se utiliza o milho na produção de etanol, motivo cada vez maior da elevada exportação para países asiáticos;
2º - difundir no seio de todas as comunidades a realidade do quanto esta debilitado o meio ambiente que nos cerca, cominado com a necessidade de implementar uma nova mentalidade no que se refere a educação ambiental.
            A demanda cada vez maior no cultivo de grãos, quando iniciou-se a agricultura de precisão e larga escala de produção, movimentava enormes quantidades de solos, dos quais, muito se perdeu no assoreamento dos rios e nascentes, sem contar os nutrientes naturais do solo, neste caso compensado com altos índices de aplicação de adubos e outros componentes que, provou-se mais tarde, serem prejudiciais a natureza e, particularmente, a saúde de todos os seres vivos.
            Com o avanço das pesquisas na agricultura, surgiu o plantio direto que, em outras palavras, passou a aproveitar a palha e os resíduos de safras anteriores, na composição e oxigenação do solo, sem movimentação de terra, o que diminuiu acentuadamente a degradação da natureza.
            As pesquisas devem avançar no sentido aplacar a fome de todos os seres humanos já que ainda há mais de 3.000.000 de pessoas na África e alguns lugares remotos do planeta que ainda sofrem pela falta de alimento e, em contrapartida, desenvolver atitudes e hábitos novos na preservação do meio ambiente, promovendo uma mentalidade nova acerca de uma educação ambiental voltada para o social sem, contudo, jamais abandonar as boas praticas de proteger o planeta terra.

Guilherme Quadros
Polo Três Passos-RS

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