segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Há, essa doce palavra chamada amor. . .

Eis aí, sem duvida, o sentimento que move a humanidade e, talvez, o mais nobre dos sentimentos intrínseco no “eu” de cada um de nós.
            
Demanda uma serie de ações que, direcionadas e muitas vezes levadas pela emoção, o devaneio e o sonho que não se conecta a realidade de quem quer dar e, tão pouco, sublima a emoção dos que estão dispostos a receber.
            
Sorve uma vida em um misero segundo, quando é rejeitado e esplandece num sorriso quando se conecta, tendo o poder de iluminar uma existência ou amargurar uma vida.
            
Há, essa doce palavra chamada amor. . .
            
Sem duvida, a mais nobre criação de Deus, mas . . .
            
Será que quando foi concebido, traria num subgrupo o sentimento da incerteza, da duvida, da rejeição, da espera, da angustia, da mão gelada, do coração apertado, do tempo que não passa.
            
Há, essa doce palavra chamada amor. . .
            
Quando os olhares se cruzam, explodindo num turbilhão de sentimentos, desnudando fortalezas, ceifando o mais forte dos guerreiros, subjugando sensações, desnorteando pobres seres mortais que, sentindo o âmago torpe da emoção invadindo seu ser, tomando o leme da sua vida e ditando novas regras, insurgindo suas vontades e oferecendo o doce sabor do pecado chamado de paixão.
            
Há, essa doce palavra chamada amor. . .
            
Não esta nos códigos que ditam as regras da sociedade contemporânea, mas rege cada ser pensante, subvertendo regras e ditando novos costumes. Já causou guerras e, ao mesmo tempo, foi sinônimo de selar a paz entre povos.
            
Quem se atreve a conceituar esse sentimento que não é concreto, não passando de um mero substantivo abstrato e que, ainda assim, sorve todas as forças e impulsiona todos os corações que palpitam em todos os lugares. 
            
Amor. O mais lúdico dos sentimentos que enobrece quem dá e sacia quem recebe, acalentando corações, iluminando como uma manhã perfumada da primavera ou provocando a sensação de final de tarde sombrio e gelado de um inverno.
            
Talvez, pra falar de amor seja necessário sorver o doce néctar da volúpia produzido quando dois olhares cruzam e rompem a barreira do desconhecido, juntando corpos e produzindo a mais doce das sensações, qual seja a de se achar apaixonado e amando alguém nunca antes visto.
            
Há . . ., essa doce palavra chamada amor.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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